CASTIDADE
Sempre foste a menina perfeita e casta
Contida, o desejo mascarava
O desejo do corpo... da alma
Desejos tantos, calava!
Sempre tão menina
Sempre tão perfeita
Sempre casta!
Na alma imperfeita
Mulher profana, devassa...
Tão cheia de desejos
No silêncio de teus sonhos eróticos
Na silente promícuidade de teus apelos,
Anseios lascivos de um “que” mais exótico.
Menina de aparência casta
Eu diria que és tão tola
Segues fingindo ser recatada
Mas tua alma não te perdoa
Teu olhar não negas
Quem realmente tu és
E se o pecado que tanto renegas
For o que realmente queres?
Por que negar-te a liberdade do beijo
Que docemente, te é ofertado
Por que o objeto do teu desejo
Está preso a um elo sagrado?
Acaso também não és
Acaso também não sofres
Pelo ensejo que não te convém
Mas que hoje te envolve...
Ah! E revolve...
Lascivamente promíscuo
Te embebe, depois te sorve
Neste beijo aflito
Tão... tão perdido
Em pecado e lassidão
Mas tão, tão sofrido
Que até o inferno, lhe dará perdão!
Viviane Ramos
CASTIDADE
Sempre foste a menina perfeita e casta
Contida, o desejo mascarava
O desejo do corpo... da alma
Desejos tantos, calava!
Sempre tão menina
Sempre tão perfeita
Sempre casta!
Na alma imperfeita
Mulher profana, devassa...
Tão cheia de desejos
No silêncio de teus sonhos eróticos
Na silente promícuidade de teus apelos,
Anseios lascivos de um “que” mais exótico.
Menina de aparência casta
Eu diria que és tão tola
Segues fingindo ser recatada
Mas tua alma não te perdoa
Teu olhar não negas
Quem realmente tu és
E se o pecado que tanto renegas
For o que realmente queres?
Por que negar-te a liberdade do beijo
Que docemente, te é ofertado
Por que o objeto do teu desejo
Está preso a um elo sagrado?
Acaso também não és
Acaso também não sofres
Pelo ensejo que não te convém
Mas que hoje te envolve...
Ah! E revolve...
Lascivamente promíscuo
Te embebe, depois te sorve
Neste beijo aflito
Tão... tão perdido
Em pecado e lassidão
Mas tão, tão sofrido
Que até o inferno, lhe dará perdão!
Viviane Ramos