MEU CORPO TEU TEMPLO
Desnudo a tensa pele
A entrego ao impróprio que repele
E repuxa... lateja a pele nua.
Embebo-te na seiva imaculada
Há muito não explorada
Quase pura, e toda tua.
Deleita-te neste cálice sagrado
Marca o selo do teu pecado
E rouba toda a candura.
Enterra o tesouro prometido
E jaz a alma no proíbido
Alma nua, toda candura...
Templo perdido...
Viviane Ramos
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