Meus Calos
Sem entusiasmo sigo meus dias
Sempre negros e silenciosos...
Só meus gritos quebram o vazio.
Não há alegrias
Nestes dias tortuosos
Onde o verso segue perdido.
Não mais lerão
E não saberão que eu o escrevo
Silenciaram o meu desejo...
De ser poesia, ver a magia
De quem se encontra em mim,
Lendo no verso a alegria
De não estar tão só assim.
Enfim...
Escrevo e calo
Calo e escrevo.
Quantos calos
nos meus dedos.
Viviane Ramos
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