Pequenina
Varri meu quintal,
Juntei minhas folhas.
Fazia-me mal...
Então fiz escolhas.
Escolhi te perder,
Para depois me encontrar...
Para não mais sofrer...
Decidi não amar.
Então me pus a varrer...
Até minha alma limpar.
Não posso mais conter...
Essa dor que quer gritar.
Tenho ânsia e anseio,
Tenho a canção da poesia
Tenho amor em tresvario...
Tenho ainda uma vida...
Uma história a reescrever,
Um novo ponto de partida.
E quando morta estiver,
Há de dizer minha amiga...
Ela era pequenina,
Mas grande foi sua lida.
Foi menina... foi mulher,
Mas agora é poesia!
07-02-2009
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
POR UM MOMENTO
Jaz minha alma em silêncio...
Mas de repente... Trovões!
Corra lá fora! Escancaro portões!
E a chuva vem...
E lava minha alma.
Nessa hora não sou de ninguém,
E a dor não me abala.
A cada gota... libertação!
Dos tabus, dos vícios, dos medos,
Das cadeias de meu próprio coração!
E então sou livre,
Ao menos por um instante...
E se a liberdade existe,
Para mim ainda não é o bastante.
Quero ter asas...
Para voar até você.
Sentir teu corpo em brasas,
E nele me aquecer...
Ao menos um instante,
Por um breve, pouco tempo...
A mim já seria o bastante,
Amar-te ao menos um momento.
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