sábado, 29 de novembro de 2008

Poesia...


O que sinto agora inunda minha vida inteira. Compadeço-me de minha própria dor e vejo que imersa em meu medo, celei-me para o pleno amor. Mas pior cego é o que não quer ver, e fechei meus olhos à tudo que poderia fazer-me sofrer. Mas um dia "ele" veio e eu pensei ser de verdade, que enfim era o amor; que se abria em versos ao meu coração. Então, cega, parva, o fui, não vi que meu amor era tua hipocrisia, que minha verdade lutava contra tua mentira. Mas eu não vi, e por não ver, eu te amei mais do que poderia meu ser, agora estou sozinha eu e meu coração, pois tanto amor, no fim foi em vão... Mergulho na noite fria, silenciosa em meio à palavras perdidas...anciando assim quem sabe...fazer do amor que outrora mentira, ao menos uma verdade em poesia. Viviane Ramos

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pedido


Doce e singela poesia que inunda meus sonhos, que outrora desfeitos em triste, cruel desilusão. Dói, inepta dor que toma avulso meu ser dormente, que teme tua ira . Minha mágoa é tua perversa alegria, minha sinceridade, tua perfídia. Eis que tudo o que sonhei é tão somente algo passado, e toda a força da minha verdade, é fraqueza na tua ira. Talvez não compreenda o que quero dizer-lhe, se não podes sentir, jamais compreenderá. Sonhos são só sonhos, e tudo é sempre tão inverso a realidade. Tudo é confuso, eu sei, há dubialidade. À cada palavra, à cada gesto. Tristeza e alegria, verdade e mentira; mas é só Amor, o que lhe peço... Viviane Ramos 01-09-1997

domingo, 2 de novembro de 2008

O Nascer da Poesia


A poesia invadi meus poros e faz-me flutuar por entre veredas desconhecidas e mágicas; faz-me perder o sentido correto sa razão e enxergar a face do que doce aos olhos humanos, foge do que é real. Tão doce quanto o mel e me invade, me toma e domina. Oh doce poesia; sem ti o que seria ? Pobre de mim, que não teria o direito de sonhar. Mas tu me das este poder, de flutuar e me perder, na folha morta que fazes viver. Eis a mágica poética dos sonhos transladados em poesia; há de se cantar a vida, onde a morte vier assombrar, há de renascer o amor, onde um dia alguém odiar; e sempre, sempre há de encher de alegria, onde uma lágrima brotar. Eis a mágica da Poesia. Viviane Ramos 10-04-1999.