domingo, 16 de agosto de 2009






Meus Calos

Sem entusiasmo sigo meus dias
Sempre negros e silenciosos...
Só meus gritos quebram o vazio.

Não há alegrias
Nestes dias tortuosos
Onde o verso segue perdido.

Não mais lerão
E não saberão que eu o escrevo
Silenciaram o meu desejo...

De ser poesia, ver a magia
De quem se encontra em mim,
Lendo no verso a alegria
De não estar tão só assim.

Enfim...
Escrevo e calo
Calo e escrevo.
Quantos calos
nos meus dedos.

Viviane Ramos

Nenhum comentário:

Postar um comentário