segunda-feira, 30 de novembro de 2009



CASTIDADE


Sempre foste a menina perfeita e casta
Contida, o desejo mascarava
O desejo do corpo... da alma
Desejos tantos, calava!

Sempre tão menina
Sempre tão perfeita
Sempre casta!
Na alma imperfeita
Mulher profana, devassa...

Tão cheia de desejos
No silêncio de teus sonhos eróticos
Na silente promícuidade de teus apelos,
Anseios lascivos de um “que” mais exótico.

Menina de aparência casta
Eu diria que és tão tola
Segues fingindo ser recatada
Mas tua alma não te perdoa

Teu olhar não negas
Quem realmente tu és
E se o pecado que tanto renegas
For o que realmente queres?

Por que negar-te a liberdade do beijo
Que docemente, te é ofertado
Por que o objeto do teu desejo
Está preso a um elo sagrado?

Acaso também não és
Acaso também não sofres
Pelo ensejo que não te convém
Mas que hoje te envolve...

Ah! E revolve...
Lascivamente promíscuo
Te embebe, depois te sorve
Neste beijo aflito

Tão... tão perdido
Em pecado e lassidão
Mas tão, tão sofrido
Que até o inferno, lhe dará perdão!

Viviane Ramos

3 comentários:

  1. Natal...
    É o mês de confraternização Agradecimento pela vida
    Bênçãos ao filho de DEUS
    União, amor, reflexão!

    Que o bom velhinho traga um saco cheinho de paz,
    harmonia, fraternidade
    Que o gesto de ternura se estenda de várias mãos
    Que ao som dos sinos
    O amor exploda em toda direção!

    FELIZ NATAL!
    UM ANO NOVO DE FÉ E SUCESSO!

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  2. Muito obrigda querida Sônia!!

    Desejo-lhe o mesmo!!

    beijos!!

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  3. Obrigada por compartilhar o que minha poesia te causa... fique sempre a vontade para fazê-lo, a casa é tua...

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