sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

POR UM MOMENTO





Jaz minha alma em silêncio...
Mas de repente... Trovões!
Corra lá fora! Escancaro portões!
E a chuva vem...
E lava minha alma.
Nessa hora não sou de ninguém,
E a dor não me abala.
A cada gota... libertação!
Dos tabus, dos vícios, dos medos,
Das cadeias de meu próprio coração!
E então sou livre,
Ao menos por um instante...
E se a liberdade existe,
Para mim ainda não é o bastante.
Quero ter asas...
Para voar até você.
Sentir teu corpo em brasas,
E nele me aquecer...
Ao menos um instante,
Por um breve, pouco tempo...
A mim já seria o bastante,
Amar-te ao menos um momento.

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