quinta-feira, 10 de novembro de 2011



 LIBERDADE?


De que me adianta estar livre
e ser tão presa ao chão,
ter asas e medo de altura,
ter paz e ansiar a fervura?
Que aqui conste a indagação!


A que preço se constrói o sonho?
Do outro lado é que há visão,
daqui nada se vê, tudo é reles apego
ao que, breve é suspiro na amplidão!


E se, invés de sussurro, grito...
Temo que ouçam a verdade
nascida à relutante discussão:
Vivo livre na prisão
ou presa à liberdade?


Viviane Ramos

5 comentários:

  1. Que sejamos todo esse c contrassenso, minha querida! É esse conflito que nos move!!!

    Deixo-lhe um abraço!!!

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  2. Viviane, estou levando o seu poema para postar na Academia Virtual de Escritores Clandestinos (facebook). Abraços

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