domingo, 7 de fevereiro de 2010




A Alforria de Um Sonho



Folha em branco, punho armado
Pensamento santo, verso quase sagrado
Pois proclama no peito a alforria de um sonho
A liberdade da poesia no meu canto


No canto que ecoa pelos ares
Atravessa gritante, os gigantes mares
Para buscar na força da imensidão
Os versos que compõem a libertação


Negros versos ditam a canção
Rasgam em pedaços o perjúrio
Que formam a letra desta unificação

Versos escravos, códigos sagrados
Veementes rasgam da folha, a branquidão
E assinam alforria ao meu coração.



Viviane Ramos

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