quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010





TERNURA PERDIDA



Fêmea no cio
Moça sem brio
O desejo é seu pudor.

Arde em tresvario
Tomada de arrepio
Latejando de ardor.

Doce despudorada
Mostra a que veio, calada
Abre as pernas em despudor.

Moderna cortesã
Cede de graça sem afã
Restolha seu calor.

Pobre, terna perdida
Ela só quer ser bandida
E roubar amor.



Viviane Ramos


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